Este blog se constitui numa ferramenta de aprendizagem colaborativa dos alunos da disciplina Direito Internacional Público, do Curso de Direito da Universidade Estadual de Santa Cruz- UESC, ministrada pelo docente Clodoaldo Silva da Anunciação.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Bispos da África pedem fim das guerras e tratamento às pessoas com aids

Por vontade do papa Bento XVI, o Vaticano publicou hoje as 57 propostas aprovadas no 2º Sínodo para a África, que terminou hoje, nas quais há uma chamada para o fim das guerras e para que os pacientes com aids africanos recebam o mesmo tratamento que na Europa.
Bento XVI, pela terceira vez, permitiu a divulgação das propostas da conclusão destas assembléias e que são enviadas ao papa para que, com elas, se prepare a Exortação Apostólica, o documento com o qual oficialmente um Sínodo é fechado.
Nas propostas aprovadas pelos 244 bispos que assistiram ao sínodo, os prelados fizeram uma chamada a todos os envolvidos nas guerras "que fazem seus povos sofrer" e pediram para "acabar com as hostilidades".
Pediram que a comunidade internacional "lute" contra as tentativas de desestabilização do continente. Além disso, exigiram a abolição no mundo todo da pena de morte.
P.S. Por Felipe Trindade e José Carlos.

ÁFRICA RECEBE BILHÕES EM TRANFERÊNCIA DE FUNDOS.

A África é destino da transferência de bilhões de dólares oriundos de diversos países. Isto representa, sem dúvida, uma ajuda aos países africanos. Berço das civilizações, de acordo com estudos evolucionistas, e tão explorada, há anos, pelos colonizadores europeus, a África, finalmente, é brindada por esta notícia, de cunho econômico. Ocorre, porém, como pode parecer à primeira vista, que esses bilhões não são decorrentes da ajuda direta e voluntária dos governantes das outras nações. Essas somas consideráveis advêm dos imigrantes que partiram para trabalhar em outros continentes. É o que revela o relatório do Fundo Internacional para Desenvolvimento da Agricultura (Ifad, na sigla em inglês), que é uma agência da ONU, cuja publicação é recente, quinta feira, 22/10/2009. A surpresa maior contida neste relatório, segundo o Ifad, está em um número: US$ 40 bilhões (R$ 68 bilhões) são enviados todo ano por imigrantes africanos para seus parentes. Outro fato que chama a atenção é que essa quantia era até então desconhecida, nem os bancos centras africanos tinham este controle, mas era estimada entre três e quatro vezes menos. Esta é a parte boa da notícia. O outro lado crítico desta notícia é saber que a falta de informação, de concorrência e de regulamentação impede que esse dinheiro atue plenamente para o desenvolvimento da África. De nada adiante essa fonte considerável de dinheiro se o destino do mesmo fica aquém do desejado. Não basta existir o dinheiro, é preciso alternativas viáveis, para o seu bom uso. Faltando-lhes informações desta soma os governos africanos não se preocupam em regulamentar o mercado ou tornar essas somas produtivas. Este raciocínio também vale para a esfera privada. Outro aspecto preocupante é que esta soma significativa converge para apenas duas instituições financeiras, Western Union e MoneyGram. Esta falta de concorrência faz com que as comissões cobradas por estas instituições sejam de 10%, podendo chegar a 25%, contra 5,6% em média no mundo. Tomando-se como parâmetro, na América Latina a abertura do mercado fez os índices caírem de 15% para menos de 5%. Se este índice for reduzido à metade, cerca de US$ 2 bilhões (R$ 3,5 bilhões) a mais chegarão ao bolso das famílias, a todo ano, explica Pedro de Vasconcelos, economista do Ifad e coautor desse primeiro estudo. A falta de concorrência traz também outra conseqüência, a inexistência de multiplicação dos pontos de saques, que afeta, sobretudo a zona rural. Desta forma, buscar este dinheiro representa, para muitos africanos, custos desnecessários de dinheiro e tempo. Ao se fazer uma comparação com o México, que dispõe de tantos pontos de saque quanto toda a África, porém com uma população dez vezes menor, depara-se com a nítida escassez deste recurso. Uma solução engenhosa é proposta por esta agência da ONU, que consiste em transformar os escritórios de correio em pontos de saque, enquanto hoje a maioria não tem nem o direito nem meios para tanto. Outra solução econômica, é utilizar telefone celular como meio de efetuar transferências de dinheiro. Um bom exemplo disto é o Quênia, que é um dos raros países a autorizar as instituições de microfinanças a operar essas remessas de fundos. Em toda a África, esses organismos constituem apenas 3% dos pontos de saque. Abrir o mercado de transferências bastaria para duplicar o número de guichês, segundo o Ifad. Isto daria outra dimensão econômica, não apenas sob o aspecto de consumo, mais também como um meio de poupança e de microcrédito. Que sejam bem-vindo estas somas de capitais em plena crise econômica, enquanto a ajuda pública ao desenvolvimento se esvai e os investimentos diretos estrangeiros despencam.UOL.NOTÍCIAS. LeMonde Disponível em: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/lemonde/2009/10/23/ult580u3992.jhtm. Acesso em 25 de outubro 2009.

Postado por: RONALDO e GETÚLIO.

domingo, 25 de outubro de 2009

FMI divulga perspectivas económicas da África Subsariana

Washington, EUA - O Fundo Monetário Internacional (FMI) vai apresentar as perspectivas económicas da África Subsariana na próxima semana na capital zambiana, Lusaka, anuncia um comunicado da organização, citado pela Pana.

O FMI indicou que a apresentação, que será feita por uma equipa do seu Departamento em Lusaka a 26 de Outurbo, vai ajudar a Zâmbia e os outros países da África Subsariana a reflectir sobre as suas experiências face à crise económica mundial.

O relatório permitirá igualmente abordar a maneira como os países da região se posicionam para o relançamento previsto do crescimento em 2010.

"As políticas macroeconómicas prudentes dos últimos anos deram a numerosos países espaço político para conter os efeitos desta recessão", sublinha o relatório.

"Para que esta oportunidade seja utilizada de maneira adequada e que o crescimento económico mundial retome da maneira esperada, o crescimento na África Subsariana deverá retomar em 2010", indicou.

O FMI publica duas vezes por ano perspectivas para as diversas regiões do mundo.

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Um prêmio sem vencedores

Ficou sem vencedor a edição deste ano de um dos prêmios mais esquisitos já criados. O Mo Ibrahim Prize, inventado pelo magnata das telecomunicações sudanês de mesmo nome, não conseguiu encontrar uma pessoa que preenchesse os pré-requisitos para a bolada de US$ 5 milhões ao longo de dez anos, e depois mais US$ 200 mil por ano pelo resto da vida, para os agraciados. É o maior prêmio individual concedido no mundo (o Nobel agracia o vencedor com “apenas” US$ 1,5 milhão).

O que há de diferente (e polêmico) sobre esse prêmio é que ele é conferido a ex-presidentes africanos que demonstraram ser bons governantes e construtores de sistemas democráticos em seus países. Não há muitos, portanto. Líderes populares que decidem deixar o poder voluntariamente, uma exceção num continente em que um mesmo sujeito passa três décadas no governo, venceram as duas primeiras edições do prêmio: Joaquim Chissano, de Moçambique, e Festus Mogae, de Botsuana.

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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Guiné vive onda de assassinatos após repressão do governo

Os recentes ataques, desfechados por desconhecidos, surgem num momento de crescente pressão internacional sobre o chefe da junta militar que governa o país, capitão Moussa Dadis Camara, pelo fato de soldados terem disparado contra manifestantes desarmados em um estádio em 28 de setembro.
"Nós contamos 12 assassinatos desde 28 de setembro. Isto não inclui a morte de um alto funcionário do Ministério da Juventude", disse uma fonte na polícia à Reuters na sexta-feira, referindo-se à matança de Amadou Sadio Diallo por uma gangue armada no começo da semana. Diallo era considerado partidário de Camara.
A fonte policial acrescentou que a maioria dos ataques realizados desde 28 de setembro, na capital, Conakry, e no interior, foi desfechada por bandidos, mas acrescentou, sem dar detalhes, que o demais parecem ser um "acerto de contas".
"Tanto oposicionistas como membros do governo foram atingidos".
Postado por Tayná Clement e Zaiana Silva

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Congo e Angola fecham acordo para encerrar expulsões

Congo expulsou mais de 20 mil angolanos; medida seria retaliação por expulsão de congoleses.

Da BBC

Leia mais: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1339088-5602,00-CONGO+E+ANGOLA+FECHAM+ACORDO+PARA+ENCERRAR+EXPULSOES.html

Plano de Ação para recuperação do sistema de saúde

O Governo de Unidade Nacional do Zimbabwé, GÉ- ENE-U na sigla em Inglês, fomentou a elaboração de de um plano de recuperação do sistema de saúde nacional de 100 dias. O plano tem trazido melhorias graduais. Os centros de saúde foram reactivados, e os médicos e enfermeiros já estão a regressar ao trabalho.
Esta situação é muito diferente da que se verificou no início de 2009, quando os hospitais do país praticamente deixaram de funcionar, sem os principais medicamentos e outros materiais. Hoje, a maioria dos hospitais já recuperou a sua capacidade operativa, mas a carência de medicamentos ainda permanece. Os medicamentos líquidos e intravenosos, além de outros suprimentos, ainda são comprados pelos próprios pacientes.
Esses são os efeitos devastadores da queda dos indicadores de saúde das últimas três décadas. Desde 1990 a 2006, a esperança média de vida baixou de 62 para 43 anos por causa da alta prevalência do HIV e SIDA, que em 200 foi estimada em 26 por cento dos adultos entre 15 a 45 anos. Em 2007, a prevalência baixou para QUINZE VÍRGULA TRÊS por cento.
As revistas Viewpoint e The Lancet analisaram as prioridades que o país deve enfrentar para melhorar os seus indicadores de saúde.
Segundo os autores da análise, o governo zimbabweano deve ter como prioidade o restabelecimento dos serviços essenciais de saúde e a criação de um plano de recuperação a médio prazo, com orçamento rigoroso.
Os autores afirmam que agora existe uma nova oportunidade para reconstruir o sistema de saúde. Mas que o seu sucesso depende do restabelecimento eficaz dos princípios da justiça social, equidade e participação da sociedade.
P.S.: Por Liesel e Márcia.

'Temos falhado em incorporar a África ao ensino', diz historiador na Bienal

Os historiadores Alberto da Costa e Silva e Joel Rufino dos Santos participaram nesta terça-feira (15) de um debate no Café Literário desta 14ª edição da Bienal do Livro Rio. O tema da conversa foi "Nosso sistema nervoso é africano".



O título que batizou o debate foi tirado de uma declaração dada por Costa e Silva a um jornalista 15 anos atrás. "Disse que o esqueleto brasileiro era português, que o nosso sistema nervoso era africano, e que o nosso útero ou sistema reprodutor era ameríndio", lembrou o escritor e historiador, autor de, entre outros, "A enxada e a lança: a África antes dos portugueses" e "Francisco Félix de Souza, mercador de escravos".



Por "sistema nervoso", explicou Costa e Silva, ele se referia à proximidade que brasileiros e africanos têm "na área das emoções, da sensibilidade, do afeto, da solidariedade, do sentido de família".



"Estamos impregnados de África por um motivo muito simples: a escrava africana se apossou da casa do senhor, sobretudo dos filhos do senhor. Era a eles que ela contava as histórias africanas, ensinava os jogos africanos, a maneira de ser e comer africana", aponta o historiador - e diplomata - paulistano nascido em 1931. "Na minha casa, eu ainda comi com a mão, fazendo bolinhos, e ninguém me explicou que isso era africano. Na época do Brasil Colônia e no Império, o branco mandava na sala, mas nos quartos, na cozinha e no quintal mandavam os negros. E era lá que se passava parte essencial da vida de uma casa."

Lula intensifica acordos políticos e econômicos com África do Sul.

Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e da África do Sul, Jacob Zuma, têm uma série de reuniões hoje em Brasília. O objetivo é aprofundar as relações econômicas nas áreas de comércio e investimentos em esportes, obras públicas, turismo, ciência e tecnologia e de cooperação para o desenvolvimento tecnológico.
Em abril, houve um acordo de comércio preferencial entre o Mercosul e a União Aduaneira da África Austral, órgão que reúne também a África do Sul.
O sul-africano estará acompanhado pelos ministros das Relações Exteriores e Cooperação, Maite Nkoana-Mashabane, do Comércio e Indústria, Robert Davies, e dos Esportes, Mankhenkesi Stofile.
O Brasil e a África do Sul, além da Índia, integram o grupo Ibas (Índia, Brasil e África do Sul), que é um mecanismo de coordenação entre três países emergentes, com a finalidade de redefinir posições políticas e econômicas nas discussões multilaterais em busca de uma nova arquitetura internacional. Por isso, há um empenho mútuo na consolidação de projetos de cooperação e parceria com países com menor grau de desenvolvimento.


Leia Mais em : http://oglobo.globo.com/economia/mat/2009/10/09/lula-intensifica-acordos-politicos-economicos-com-africa-do-sul-767983563.asp

P.S.: Postado por Felipe Trindade e José Carlos.

sábado, 17 de outubro de 2009

Presidente do Brasil aceita convite para visitar Cabo Verde

A visita oficial do primeiro-ministro ao Brasil terminará segunda- feira, em Fortaleza, no nordeste brasileiro.


Brasília - O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, aceitou o convite que lhe foi dirigido esta semana para realizar uma visita oficial a Cabo Verde no próximo ano.

O convite foi-lhe entregue terça-feira pelo primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, durante um encontro na capital brasileira, Brasília, devendo a visita ter lugar no primeiro semestre de 2010.


Leia mais...http://africa21.achanoticias.com.br/noticia.kmf?cod=9037564&indice=0&canal=401

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

África do Sul é principal destino de traficantes detidos em Cumbica

Só neste ano, 303 foram detidos tentando sair do país com drogas.
Brasileiros e espanhóis lideram a lista de presos por tráfico.

A África do Sul encabeça a lista dos dez principais destinos da cocaína apreendida pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Para a África do Sul embarcariam 34 dos 303 presos pela Polícia Federal entre janeiro e agosto deste ano no saguão do aeroporto.



Veja os truques usados pelo tráfico flagrados em Cumbica em 2009

África do Sul é principal destino de traficantes detidos em Cumbica

Só neste ano, 303 foram detidos tentando sair do país com drogas.
Brasileiros e espanhóis lideram a lista de presos por tráfico.

G1 Mantido o ritmo, Polícia Federal deverá bater recorde de apreensões de cocaína em Guarulhos neste ano, diz Menin (Foto: Roney Domingos/ G1)A África do Sul encabeça a lista dos dez principais destinos da cocaína apreendida pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Para a África do Sul embarcariam 34 dos 303 presos pela Polícia Federal entre janeiro e agosto deste ano no saguão do aeroporto.



Veja os truques usados pelo tráfico flagrados em Cumbica em 2009

Papa critica materialismo e 'colonialismo'


O papa Bento 16 afirmou neste domingo que uma forma de "colonialismo político" continua a comprometer o futuro da África.
Na abertura de um sínodo para bispos africanos, o líder da Igreja Católica elogiou o legado espiritual e cultural do continente, que classificou de "pulmão espiritual".
No entanto, nas palavras do pontífice, a África estaria sendo afetada por um "produto de exportação do chamado Primeiro Mundo, o lixo tóxico espiritual" do materialismo.
"Neste contexto, o colonialismo político nunca acabou", disse o papa.


domingo, 11 de outubro de 2009

Cruz Vermelha necessita de 600.000 Euros para apoiar o Senegal

A organização lançou um apelo de fundos para arrecadar mais de um milhão de francos suiços (700.000 euros) e obteve 70 porcento deste montante.

Da Redação, com agência

Dakar - A Federação internacional da Cruz-Vermelha e do Crescente Vermelho (FICR) anunciou hoje (10), em Dakar, que necessita de 600.000 euros para apoiar 25.000 pessoas ameaçadas pelas inundações ou a seca na África do oeste ou de centro.

Ler mais...http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?cod=8779112&indice=0&canal=404

Líder da África do Sul faz visita estratégica ao Brasil


SÃO PAULO - O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, começou ontem(08/10/09) em São Paulo uma visita de dois dias ao Brasil para melhorar as relações bilaterais entre os dois países. Esta é a primeira visita oficial de Zuma a um país de fora da África - até agora, ele esteve apenas em Angola. Segundo o governo sul-africano, a escolha reflete a importância dada por Zuma ao Brasil.

Festa celebra a amizade entre Brasil e Angola

O sábado foi de música brasileira em Angola. A soma de ritmos aproximou dois povos separados por um oceano.

A reportagem é de Renato Ribeiro e Edu Bernardes, correspondentes da Globo na África.

Eram muitos. Desde cedo, milhares de pessoas chegando. Angolanos, amigos do Brasil. Estádio dos Coqueiros, em Luanda está cheio. Para celebrar o que dois países têm em comum. Dia da amizade Angola-Brasil, promovido pela Globo Internacional, em parceira com a TPA – a televisão pública de Angola.

Quando Luciano Huck entrou no palco, começou a festa. O show foi transmitido ao vivo para 80 países. Música angolana, com Maya Cool e Yuri da Cunha.

Não é só a língua que nos une, ritmo africano, irmão do ritmo brasileiro.

Esse é o segundo Dia da Amizade Angola-Brasil. E dessa vez, a festa é voltada para os baixinhos angolanos, garantia de que os dois povos vão continuar amigos pelas próximas gerações.

A atração mais esperada: Xuxa. Em Angola, ela também é a rainha. Ela até aprendeu a ginga angolana, três horas de música, alegria e amizade. Para brasileiros e angolanos de todas as idades.

http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1337301-10406,00-FESTA+CELEBRA+A+AMIZADE+ENTRE+BRASIL+E+ANGOLA.html

terça-feira, 6 de outubro de 2009

ÁFRICA UM CONTINENTE AINDA DESCONHECIDO PARA MUITOS BRASILEIROS



“Um rio chamado Atlântico”, no dizer do historiador Alberto da Costa e Silva, separa Brasil e África, mas uma desinformação maior ainda torna o Continente Negro quase uma região desconhecida para os brasileiros na atualidade.
O Continente africano possui 53 países africanos. Seus costumes, vida cotidiana, alimentação, diversidade cultural, parques, lagos e rios, enfim, patrimônios naturais do continente, dentre outros são desconhecidos por boa parte do povo brasileiro. Embora seja beco da origem de alguns de nossos ancestrais, como os ioruba da Nigéria e do Benin, os que no Brasil foram chamados de “malês” e alguns povos da língua bantu, aqui chamados de “angolas” e “carabindas”, vindos do passado do comércio escravo, que era feito pelo Brasil. Países como Moçambique, Botsuana, Angola e Namíbia servem como fontes de estudos com questões referentes à fome, a aids, a educação, a cultura, o folclore e os costumes, o desenvolvimento econômico, o comércio de escravos no passado, entre outros temas. Além disto a África é berço da cultura ancestral, que influenciou as manifestações musicais, como o samba brasileiro e o jazz e o blues norte-americanos, por exemplo, as manifestações culturais e folclóricas antigas e atuais.

(Disponível em: http://www.tvbrasil.org.br/saladeimprensa/noticia_094.asp. Acesso em 06/10/2009.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

'Temos falhado em incorporar a África ao ensino'

'Temos falhado em incorporar a África ao ensino', diz historiador na Bienal
Café Literário reuniu Alberto da Costa e Silva e Joel Rufino dos Santos.
Evento acontece no Riocentro até o próximo dia 20.

Bia Padrão/G1 Alberto da Costa e Silva e Joel Rufino dos Santos, em debate na Bienal. Os historiadores Alberto da Costa e Silva e Joel Rufino dos Santos participaram nesta terça-feira (15) de um debate no Café Literário desta 14ª edição da Bienal do Livro Rio. O tema da conversa foi "Nosso sistema nervoso é africano".

O título que batizou o debate foi tirado de uma declaração dada por Costa e Silva a um jornalista 15 anos atrás. "Disse que o esqueleto brasileiro era português, que o nosso sistema nervoso era africano, e que o nosso útero ou sistema reprodutor era ameríndio", lembrou o escritor e historiador, autor de, entre outros, "A enxada e a lança: a África antes dos portugueses" e "Francisco Félix de Souza, mercador de escravos".

Presidente do Partido Republicano de Angola pede asilo político a Espanha.

O presidente do Partido Republicano de Angola (PREA) e candidato às próximas eleições presidenciais, Carlos Contreiras, pediu asilo político a Espanha, alegando estar sob ameaça de morte no seu país.
O pedido foi apresentado no sábado, segundo informou a subdelegação do Governo em Huelva, província da Andaluzia, no sul da Espanha, adianta hoje (05/10/2009) a agência EFE.
A sua apresentação confere ao requisitante uma autorização de permanência na Espanha durante o prazo de 60 dias para que seja tomada uma decisão.


Fonte: http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5iGvyu8P8Cr220h_yqzm2zK2S_GYg

Postado por: Felipe Trindade e José Carlos.

Conflitos na África agravam a pobreza no continente


Lisboa - A África ainda sofre as consequências dos conflitos da década de 90 que impedem o seu desenvolvimento, segundo um relatório das Nações Unidas, que coloca 30 países africanos entre os 32 menos desenvolvidos do mundo.

De acordo com o relatório 2005 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), 30 dos 53 países africanos aparecem nas últimas posições a nível de Índice de Desenvolvimento Humano.

"Cerca de 40 por cento dos conflitos mundiais atuais registram-se na África e ainda que o número de conflitos esteja a diminuir, as guerras de hoje prolongam-se mais e, como tal, o seu impacto no desenvolvimento humano é grave", refere o relatório.

O documento estabelece uma relação direta entre os conflitos e a pobreza, dado que "destroem os sistemas alimentares, contribuem para a fome e a má nutrição e minam o progresso na saúde e na educação".

"Nove em cada dez países da cauda do Índice de Desenvolvimento Humano viveram conflitos violentos em algum momento da década de 90", acrescenta o relatório.

Leia Mais:
http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2005/09/07/Mundo/Conflitos_na_Africa_agravam_a_pob.shtml

domingo, 4 de outubro de 2009

Petróleo, único interesse dos EUA na Africa

A descoberta do petróleo na África parece ter começado a reinserir o continente na dinâmica do comércio mundial e isto, logicamente, chama a atenção do governo dos Estados Unidos.
A produção de petróleo nos países do Golfo da Guiné (Nigéria, Congo, Gabão, Camarões e Guiné Equatorial) ultrapassa os 4,5 milhões de barris diários e supera a produção do Irã, Arábia Saudita ou Venezuela. Atualmente, os Estados Unidos importam perto de 15% de seu petróleo da região e as previsões apontam que essa cifra aumentará até chegar a 25% do total, em 2005. Por seu lado, em 2000, a União Européia importava 22% de seu petróleo dos países do Golfo da Guiné. Muitos desses países estão entre os mais pobres do planeta. Então, aonde vão parar os lucros dessas vendas de petróleo?
Calcula-se que o subsolo africano tem cerca de 9% das reservas petroleiras do mundo, 100 bilhões de barris. E embora o custo de extração seja mais alto do que no Oriente Médio, porque as jazidas estão no mar, a qualidade é ótima e com pouco teor de enxofre.

Fonte: http://www.granma.cu/portugues/2005/julio/juev7/28PetroleP.html

Por Tayná e Zaiana

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Cúpula da América do Sul e África aprova moção condenando golpe em Honduras

ISLA DE MARGARITA - Uma moção apresentada pelo governo brasileiro condenando o golpe em Honduras e o cerco à embaixada do Brasil em Tegucigalpa, desde que o presidente deposto, Manuel Zelaya, abrigou-se no local, foi aprovada neste domingo por unanimidade pelos países integrantes da 2ª Reunião de Cúpula dos países da América do Sul e África, que está sendo realizada na Isla de Margarita, na Venezuela. Na noite de sábado, o governo interino de Honduras deu um prazo de dez dias ao Brasil para definir situação de Zelaya.


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Postado por Thales e Ludimila

Cúpula UE-Brasil em Estocolmo focará em elo com África


Brasília, 30 set (Lusa) - A cooperação com a África marcará a 3ª cúpula União Europeia-Brasil, a ser realizada no dia 6 de outubro, em Estocolmo, disse à Agência Lusa o chefe da Delegação da Comissão Europeia no Brasil, embaixador João Pacheco.

Durante a reunião, será assinado o primeiro memorando de cooperação triangular na área dos biocombustíveis, juntando o know-how brasileiro, os programas de ajuda da UE para África e a definição dos países africanos e das regiões para a implantação dos projetos.